Afinal, existe rejeição de implante dentário?

Introdução

Os implantes dentários são uma solução moderna e eficaz para substituir dentes perdidos ou danificados. Eles consistem em estruturas de metal, geralmente de titânio, que são inseridas no osso da mandíbula ou do maxilar e servem como suporte para próteses dentárias. Os implantes dentários oferecem diversos benefícios, como melhorar a estética, a função mastigatória, a fala e a autoestima dos pacientes. No entanto, muitas pessoas têm dúvidas e receios sobre a possibilidade de rejeição de implante dentário. Será que isso realmente existe? Quais são as causas, os sintomas e os tratamentos para esse problema? Neste artigo, vamos esclarecer essas e outras questões sobre a rejeição de implante dentário. Acompanhe!

O que é rejeição de implante dentário?

A rejeição de implante dentário é um termo popularmente usado para se referir à falha ou ao insucesso do procedimento de implantação. Isso significa que o implante não se integra adequadamente ao osso, ficando solto, instável ou infectado. A rejeição de implante dentário pode ocorrer logo após a cirurgia ou depois de algum tempo, dependendo de diversos fatores. No entanto, é importante ressaltar que a rejeição de implante dentário não é um fenômeno imunológico, como ocorre nos transplantes de órgãos. Ou seja, o corpo não reconhece o implante como um corpo estranho e não tenta eliminá-lo. Na verdade, o implante é feito de um material biocompatível, que não provoca reações adversas no organismo. Portanto, a rejeição de implante dentário é um termo impreciso e inadequado, que pode gerar confusão e medo nos pacientes.

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Quais são as causas da rejeição de implante dentário?

As causas da rejeição de implante dentário são variadas e podem estar relacionadas a fatores pré-operatórios, intra-operatórios ou pós-operatórios.
Veja alguns exemplos:

Fatores pré-operatórios: são aqueles que envolvem as condições de saúde e os hábitos do paciente antes da cirurgia. Alguns exemplos são: doenças sistêmicas, como diabetes, osteoporose, hipertensão, entre outras; uso de medicamentos, como anticoagulantes, corticoides, imunossupressores, entre outros; tabagismo, alcoolismo, drogadição, entre outros. Esses fatores podem comprometer a cicatrização, a vascularização e a regeneração óssea, dificultando a integração do implante.

Fatores intra-operatórios: são aqueles que envolvem a técnica cirúrgica e a qualidade dos materiais utilizados. Alguns exemplos são: escolha inadequada do tipo, do tamanho ou da posição do implante; trauma excessivo no tecido ósseo; contaminação bacteriana; falta de esterilização; aquecimento excessivo do osso; entre outros. Esses fatores podem provocar necrose, infecção, inflamação ou mobilidade do implante.

Fatores pós-operatórios: são aqueles que envolvem os cuidados e as orientações após a cirurgia. Alguns exemplos são: falta de higiene oral; não seguir as recomendações do dentista; exposição a traumas, pressões ou infecções; entre outros. Esses fatores podem interferir no processo de osseointegração, que é a formação de uma conexão direta entre o implante e o osso.

Quais são os sintomas da rejeição de implante dentário?

Os sintomas da rejeição de implante dentário podem variar de acordo com a gravidade e a extensão do problema. No entanto, alguns sinais que podem indicar uma falha na implantação são:

• Dor persistente ou intensa no local do implante;
• Inchaço, vermelhidão ou sangramento na gengiva;
• Pus, secreção ou mau cheiro na boca;
• Febre, mal-estar ou alteração do paladar;
• Mobilidade, afrouxamento ou queda do implante ou da prótese;
• Alteração na mordida ou na fala.

Se você apresentar algum desses sintomas, procure o seu dentista o quanto antes para avaliar a situação e iniciar o tratamento adequado.

Como é feito o tratamento da rejeição de implante dentário?

O tratamento da rejeição de implante dentário depende da causa, do tempo e da severidade do problema. Em alguns casos, pode ser possível salvar o implante, realizando procedimentos como:

• Limpeza e desinfecção do local;
• Administração de antibióticos, anti-inflamatórios ou analgésicos;
• Remoção de tecido necrótico ou infectado;
• Enxerto ósseo ou de gengiva;
• Reajuste ou troca da prótese;
• Imobilização ou fixação do implante.

Em outros casos, pode ser necessário remover o implante e esperar a cicatrização do tecido para tentar uma nova implantação. Nesse caso, o dentista irá avaliar as condições do paciente e indicar o melhor momento e a melhor técnica para realizar o novo procedimento.

Como prevenir a rejeição de implante dentário?

A prevenção da rejeição de implante dentário envolve uma série de medidas que devem ser tomadas antes, durante e depois da cirurgia.
Veja algumas dicas:

• Antes da cirurgia, faça uma avaliação completa com o seu dentista, informando sobre o seu histórico de saúde, os medicamentos que usa e os hábitos que tem. Siga as orientações do profissional e realize os exames necessários para verificar se você é um bom candidato para o implante.

• Durante a cirurgia, escolha um dentista qualificado e experiente, que utilize materiais de qualidade e técnicas adequadas. Siga as instruções do profissional e evite fumar, beber ou comer alimentos duros ou pegajosos nas primeiras horas após o procedimento.

• Depois da cirurgia, mantenha uma boa higiene oral, usando escova, fio dental e enxaguante bucal. Evite alimentos muito quentes, frios, duros ou ácidos. Não mexa ou force o implante ou a prótese. Retorne ao consultório para as consultas de acompanhamento e controle. Informe o seu dentista sobre qualquer alteração ou desconforto que sentir.

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Conclusão

A rejeição de implante dentário é um termo incorreto e impreciso para se referir à falha ou ao insucesso do procedimento de implantação. Na verdade, o implante é feito de um material biocompatível, que não provoca reações adversas no organismo. A rejeição de implante dentário pode ocorrer por diversos fatores, que podem ser prevenidos ou tratados com a ajuda de um dentista qualificado e experiente. Os implantes dentários são uma solução segura e eficiente para recuperar a saúde, a estética e a função dos dentes.

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